TESES SOBRE
A CRISE DE ABSTRAÇÃO
1.
Os
diferentes capitais e suas formas tendem à unificação parcial e total.
2.
O capital
fictício rompe sua medida, ainda que de modo relativo, hiperflaciona-se, ganha
autonomia artificial.
3.
O
trabalhador é afastado ou alienado de seu trabalho alienado por robotização,
automação. Há crise por redução do valor, do trabalho abstrato.
4.
O dinheiro
desloca-se de sua relação direta com sua base material, perde sua medida.
5.
Pela dívida,
o consumo imediato abstrai-se da realização imediata do valor da mercadoria.
6.
A união
urbana agrega os antes separados, mas isolada o indivíduo.
7.
Os estados
nacionais mal resistem à tendência de integração.
8.
O homem
rompe com a natureza.
9.
O isolamento
do homem da comunidade, dos oturos e de si o adoece.
10.
O estado
abstrai-se de sua sociedade como com a profissionalização das forças militares.
11.
A arte deixa
de ter matéria-forma-conteúdo – torna-se arte abstrata, falsa arte.
12.
A moral
torna-se abstrata, abstrai-se.
13.
A mercadoria
abstrai-se, perde materialidade, perde conteúdo, há fusão concreta de valores
de uso exigindo menos valor e trabalho.
14.
A burguesia
afasta-se do capital a partir do qual tem lucro
Não são
todos os casos nem todos os tratados nesta obra – mas servem de referência e
aproximação.
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