SIMPLES DEDUÇÃO QUALITATIVA
No avançar desta obra, surgiu como intuição natural que, na
física, a unidade do diverso da equação qualitativa – movimento = energia =
tempo = espaço = matéria etc. – tenha algo mais a dizer. Grosso modo, intui que
um elemento é igual ao outro ao quadrado. Assim:
Mv² = E – movimento² = energia
E² = T – energia² = tempo
T² = S – tempo² = espaço
S² = M – espaço² = matéria-massa
A potência e, em especial, o “ao quadrado” tem prioridade,
pois:
1)
Relação
de algo consigo mesmo como se com outro
2)
A
quantidade que retorna à qualidade (Hegel) – e, por isso, medida porque unidade
de ambos os opostos (Hegel)
3)
A
potência é multiplicação, logo, soma
4)
O
“ao quadrado” tem origem mais concreta, geométrica, um quadrado de fato, o que
empurra para uma oculta ontologia (espacial, incluso)
5)
A
potência é como unidade de extensividade e intensividade
Vamos apresentar a “prova” singela aqui de modo diferente e
qualitativa, não como os físicos ou matemáticos fazem, embora a semelhança. É
um ensaio de renovação filosófica de exposição que respeita o quantitativo e
sua origem, sua pista.
(Mv² = E – movimento² = energia)
Ver-se quando E = mc². Se retiramos “m” ou o tornarmos apenas 1, temos: E = c²; energia é a velocidade da luz ao quadrado, isto é, movimento. Em Ec = m/2.v², (podemos considerar “m” como 2 para se anular como 1 com o divisor) a velocidade ao quadrado guia a energia também, diretamente proporcional.
(E² = T – energia² = tempo)
É o mais difícil da sequência, talvez escape algo. Ou um bom
matemático ou físico encontre melhor caminho. É comum a energia variar ao
quadrado em função de um tempo; passa 2 segundos, logo, a energia aumenta 2²,
4. Mas se: V = s/t; se, V² = s²/t²; logo, E = s²/t² – sendo s² o tempo elevado
à quarta – então, E = t²(via equação da energia cinética chega-se ao mesmo
resultado, reforça a prova). Energia é igual a espaço (s = t²) e, ademais, ao
tempo elevado a dois! Como opostos, podem ser inversamente proporcionais, com
uma clara e simples dedução: E² = 1/t² (se troco v² por “E” e se s = 1) . Mas
não estou certo desse último caminho.
(T² = S – tempo² = espaço)
Se aceleração é igual à velocidade sobre o tempo, se
retiramos a aceleração tomando-o como 1, logo, de A = v/t temos t = v, logo, t
= s/t, logo, t² = s.
(S² = M – espaço² = matéria-massa)
A expressão da gravidade é: G =gM/d². Retiremos G pondo um 1
no seu lugar. A constante g, atualizada por Einstein, parece-me que expressa,
como outras constantes, a quarta dimensão; portanto, e por seu baixo valor,
podemos retirar da imagem em geral. Temos: 1 = M/d². Temos: d² = M.
Como a matéria é apenas espaço condensado, nada mais é que
sua massa, sua própria propriedade. O d², distância, simboliza o espaço como se
linha espacial.
Usamos física clássica e uma equação da física moderna,
acompanhada de um exemplo clássico. Assim, mais fácil alguém com formação
básica ver, deduzir. São equações simples, mas não interpretadas ao limite ou
com nosso método.
Esta equação comum na física clássica (m.a = |q|.E), já
apresentada por nós, já é deduzida nos livros didáticos, mas não interpretada
de todo. Ela demonstra, ademais, na unidade do micro e do macro, na identidade
deles, porque a equação da gravitação de Newton e a da atração-repulsão de
cargas, lei de Coulomb, são tão semelhantes. Aliás, as constantes de ambas
expressam a quarta dimensão – dentro, mais fora, de nossa realidade.
Neste ponto, fizemos a abstração possível da aceleração, da
massa etc. Mas, na concretude, a energia, por exemplo, não é só igual ao
movimento (c² ou v²), mas também à massa, pela combinação desses dois últimos
fatores, que são um sendo dois, são iguais na diferença.
Por ser o último, a matéria-massa torna-se o menos relativo,
menos combinação de outros elementos, sem elevar-se à potência – a verdade.
Materialismo. Já dissemos que a luz, talvez com neutrinos, pode muito bem ser a
partícula fundamental, que, aglutinada, forma elementos mais materiais, mais
complexos e compostos. A luz estaria, portanto, entre o espaço e a
matéria-massa. Por sua vez, o campo, aqui destronado pelo espaço, torna-se mera
consequência da matéria como espaço condensado com borda, limite, fronteira –
declive daquela “montanha”.
O fato de a energia saltar para o espaço, mesmo se com a
mediação do tempo, mas apesar também dele, reforça nossa concepção de que tempo
é apenas a medida do espaço, do movimento – não algo em si. Tempo é espaço, e
parece ser expressão indireta da quarta dimensão espacial.
Temos um sistema completo bastante, estável. O fato de
começar pela intuição e, depois, a avaliação reforçar pontualmente a ideia
serve de prova gnosiológica, pois nada em si garantiria o sucesso deste
capítulo em sua exposição, pontoa a ponto. A investigação chegou por si a um
resultado esperado, não manipulado de antemão.
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