quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

A teoria da população de Darwin (Malthus) está errada e incompleta

J. P. Teresina-PI 

PROPOSTAS

Vejamos, agora, algumas hipóteses, filosofia experimental, que derivam de modo natural de nossa filosofia, por dedução. Tais ideias, claro, devem ser demonstradas, após expostas.

 

LEI DA POPULAÇÃO

Darwin inspira-se no erro teórico, para humanos, da teoria da população de Malthus: a população cresce, mas encontra um limite de alimentos, logo deixa de crescer. E se nos inspirarmos na lei de população de Marx sobre o capitalismo? Vejamos. Vamos, mesmo assim, deduzir, de início, um limite fixo de recursos. Assim: mais se reproduzem aqueles que estão mais ameaçados, pois isso ajuda a aumentar a possibilidade de passar seus genes (o que não impede que Darwin também esteja correto – que abundância é que produz mais reprodução). Vejamos uma pista dessa nova lei relativa. A macieira, quando levada ao clima tropical brasileiro, clima este que não é de sua origem, prefere investir em si do que na sua reprodução, pois tem muita luz, água, nutrientes etc. Então, os agricultores nacionais são obrigados a cortar a água da árvore, cortar galhos etc. para estressá-la – então surgem as maçãs novas, ela reage à sensação de ameaça ambiental, à escassez.

 

Hibernar

Na falta de alimentos, as espécies podem hibernar no inverso para guardar energia. Isso diminui o efeito da escassez sobre a população.

 

Estocar

Há um pássaro americano que, ao perceber a chega do inverno, cria enormes reservas de produtos, rumo ao consumo no inverno rigoroso.

 

Variar ração

Espécies podem mudar ou variar seu consumo. Por exemplo, surgiu uma abelha abutre que lida com carcaças.

 

Mudar o ambiente

Ao consumir uma fruta, o animal, depois, defeca fezes e sementes, ampliando extensivamente a quantidade de árvores úteis.

 

Mudar de ambiente

Os biólogos dialéticos Lewontin e Lewin haviam exposto tal movimento.

 

Tamanho da espécie e dos indivíduos

Uma quantidade maior de membros, constantes os recursos, tendem a ser menores, o que aumenta de modo relativo, em comparação, a quantidade de recursos mesmos.  No longo prazo, tende-se a diminuir o tamanho da espécie, pois os menores têm, nesse sentido, mais chances de sobreviver.

 

Capacidade de armazenar aumentada

Uma falta de alimentos pode levar os descendentes imediatos a ter mais facilidade de armazenar energia, diminuindo a demanda, a procura.

 

Roubo

Algumas espécies e indivíduos podem se especializar em roubar outras, além de membros da mesma espécie, ou agregar este hábito.

 

Formar bando

Formar grupos permite otimizar o sucesso da caça, afastando a barreira individual da alimentação.

 

Passar a produzir e criar ferramentas

Vez ou outra, uma espécie que não produz, passa a produzir (e o estresse relativo, coma imprevisibilidade, com o movimento, aumenta a cognição). No caso das ferramentas, macacos aprenderam a quebrar cocos e a produzir varetas para apanhar cupins. As abelhas, ou algum ancestral, em algum momento passaram a produzir mel. Na internet, há inúmeros vídeos de pásssaros usando ferramenta externa para pescar. O peixe tegastes diencaeus domesticou camarões para nutrir, fertilizar, seu cultivo (!) de algas, sua fazenda.

 

Tais elementos relativizam, contratendenciam, a lei da população na natureza tal como pensou Darwin.




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