sábado, 25 de fevereiro de 2023

A teoria da população de Darwin (Malthus) está errada e incompleta - atualização

J.P. Teresina PI 

PROPOSTAS

Vejamos, agora, algumas hipóteses, filosofia experimental, que derivam de modo natural de nossa filosofia, por dedução. Tais ideias, claro, devem ser demonstradas, após expostas.

 

LEI DA POPULAÇÃO

Darwin inspira-se no erro teórico, para humanos, da teoria da população de Malthus: a população cresce, mas encontra um limite de alimentos, logo deixa de crescer. E se nos inspirarmos na lei de população de Marx sobre o capitalismo? Vejamos. Vamos, mesmo assim, deduzir, de início, um limite fixo de recursos. Assim: mais se reproduzem aqueles que estão mais ameaçados, pois isso ajuda a aumentar a possibilidade de passar seus genes (o que não impede que Darwin também esteja correto – que abundância é que produz mais reprodução). Vejamos uma pista dessa nova lei relativa. A macieira, quando levada ao clima tropical brasileiro, clima este que não é de sua origem, prefere investir em si do que na sua reprodução, pois tem muita luz, água, nutrientes etc. Então, os agricultores nacionais são obrigados a cortar a água da árvore, cortar galhos etc. para estressá-la – então surgem as maçãs novas, ela reage à sensação de ameaça ambiental, à escassez.

 

Hibernar

Na falta de alimentos, as espécies podem hibernar no inverso para guardar energia. Isso diminui o efeito da escassez sobre a população.

 

Estocar

Há um pássaro americano que, ao perceber a chega do inverno, cria enormes reservas de produtos, rumo ao consumo no inverno rigoroso.

 

Variar ração

Espécies podem mudar ou variar seu consumo. Por exemplo, surgiu uma abelha abutre que lida com carcaças.

 

Mudar o ambiente

Ao consumir uma fruta, o animal, depois, defeca fezes e sementes, ampliando extensivamente a quantidade de árvores úteis.

 

Mudar de ambiente

Os biólogos dialéticos Lewontin e Lewin haviam exposto tal movimento.

  

Tamanho da espécie e dos indivíduos

Uma quantidade maior de membros, constantes os recursos, tendem a ser menores, o que aumenta de modo relativo, em comparação, a quantidade de recursos mesmos.  No longo prazo, tende-se a diminuir o tamanho da espécie, pois os menores têm, nesse sentido, mais chances de sobreviver.

 

Capacidade de armazenar aumentada

Uma falta de alimentos pode levar os descendentes imediatos a ter mais facilidade de armazenar energia, diminuindo a demanda, a procura.

 

Roubo

Algumas espécies e indivíduos podem se especializar em roubar outras, além de membros da mesma espécie, ou agregar este hábito.

 

Formar bando

Formar grupos permite otimizar o sucesso da caça, afastando a barreira individual da alimentação.

 

Passar a produzir e criar ferramentas

Vez ou outra, uma espécie que não produz, passa a produzir (e o estresse relativo, coma imprevisibilidade, com o movimento, aumenta a cognição). No caso das ferramentas, macacos aprenderam a quebrar cocos e a produzir varetas para apanhar cupins. As abelhas, ou algum ancestral, em algum momento passaram a produzir mel. Na internet, há inúmeros vídeos de pásssaros usando ferramenta externa para pescar. O peixe tegastes diencaeus domesticou camarões para nutrir, fertilizar, seu cultivo (!) de algas, sua fazenda.

 

Tais elementos relativizam, contratendenciam, a lei da população na natureza tal como pensou Darwin. No mais, nossa lei da população, oposta à de Darwin, tem prova empírica na própria humanidade: as comunidades mais cobres têm mais filhos, não menos. Aqueles com melhor qualidade de vida, entre humanos, costumam ter menor prole, mesmo tendo mais recursos. A quebra de 1929 levou ricos falidos aos bordeis antes do suicídio; na segunda guerra, os homens engravidavam as mulheres antes de ir ao combate; com o impacto, incluso midiático, da queda das torres gêmeas nos EUA, surgiu uma onda de nascimento algo como 9 meses após o fato. A causa da vontade de fazer sexo e filhos, nestes exemplos, o stress etc., está oculta e inconsciente – a consciência justifica de algum modo ou outro.




quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

A teoria da população de Darwin (Malthus) está errada e incompleta

J. P. Teresina-PI 

PROPOSTAS

Vejamos, agora, algumas hipóteses, filosofia experimental, que derivam de modo natural de nossa filosofia, por dedução. Tais ideias, claro, devem ser demonstradas, após expostas.

 

LEI DA POPULAÇÃO

Darwin inspira-se no erro teórico, para humanos, da teoria da população de Malthus: a população cresce, mas encontra um limite de alimentos, logo deixa de crescer. E se nos inspirarmos na lei de população de Marx sobre o capitalismo? Vejamos. Vamos, mesmo assim, deduzir, de início, um limite fixo de recursos. Assim: mais se reproduzem aqueles que estão mais ameaçados, pois isso ajuda a aumentar a possibilidade de passar seus genes (o que não impede que Darwin também esteja correto – que abundância é que produz mais reprodução). Vejamos uma pista dessa nova lei relativa. A macieira, quando levada ao clima tropical brasileiro, clima este que não é de sua origem, prefere investir em si do que na sua reprodução, pois tem muita luz, água, nutrientes etc. Então, os agricultores nacionais são obrigados a cortar a água da árvore, cortar galhos etc. para estressá-la – então surgem as maçãs novas, ela reage à sensação de ameaça ambiental, à escassez.

 

Hibernar

Na falta de alimentos, as espécies podem hibernar no inverso para guardar energia. Isso diminui o efeito da escassez sobre a população.

 

Estocar

Há um pássaro americano que, ao perceber a chega do inverno, cria enormes reservas de produtos, rumo ao consumo no inverno rigoroso.

 

Variar ração

Espécies podem mudar ou variar seu consumo. Por exemplo, surgiu uma abelha abutre que lida com carcaças.

 

Mudar o ambiente

Ao consumir uma fruta, o animal, depois, defeca fezes e sementes, ampliando extensivamente a quantidade de árvores úteis.

 

Mudar de ambiente

Os biólogos dialéticos Lewontin e Lewin haviam exposto tal movimento.

 

Tamanho da espécie e dos indivíduos

Uma quantidade maior de membros, constantes os recursos, tendem a ser menores, o que aumenta de modo relativo, em comparação, a quantidade de recursos mesmos.  No longo prazo, tende-se a diminuir o tamanho da espécie, pois os menores têm, nesse sentido, mais chances de sobreviver.

 

Capacidade de armazenar aumentada

Uma falta de alimentos pode levar os descendentes imediatos a ter mais facilidade de armazenar energia, diminuindo a demanda, a procura.

 

Roubo

Algumas espécies e indivíduos podem se especializar em roubar outras, além de membros da mesma espécie, ou agregar este hábito.

 

Formar bando

Formar grupos permite otimizar o sucesso da caça, afastando a barreira individual da alimentação.

 

Passar a produzir e criar ferramentas

Vez ou outra, uma espécie que não produz, passa a produzir (e o estresse relativo, coma imprevisibilidade, com o movimento, aumenta a cognição). No caso das ferramentas, macacos aprenderam a quebrar cocos e a produzir varetas para apanhar cupins. As abelhas, ou algum ancestral, em algum momento passaram a produzir mel. Na internet, há inúmeros vídeos de pásssaros usando ferramenta externa para pescar. O peixe tegastes diencaeus domesticou camarões para nutrir, fertilizar, seu cultivo (!) de algas, sua fazenda.

 

Tais elementos relativizam, contratendenciam, a lei da população na natureza tal como pensou Darwin.




Uma nova teoria de tudo! (22 teses)

 

AS QUESTÕES ABERTAS NA FÍSICA MODERNA

J. P. Teresina-PI 


Em sua Dialética da natureza, Engels apenas levanta várias questões ainda não resolvidas pela ciência. Muitos pontos foram resolvidos, mas a ciência moderna trouxe novos enigmas. Aqui, iremos um tanto mais longe, pois apresentaremos uma proposta de resolução das lacunas teóricas. A base é nossa equação qualitativa antes exposta resumida em "matéria como espaço concentrado". Uma proposta teórica no geral correta deve apresentar soluções para quase todas as lacunas da ciência.

 

1.  Efeito Casimir

Comecemos por uma questão apenas na aparência resolvida, que reforçará na empiria nossa tese. O experimento é este: põe-se duas placas especiais próximas dentro de uma caixa a vácuo. Ocorre que tais placas aproximam-se, revelando uma pressão maior do lado de fora delas, forçando rumo ao encontro de ambas. Seria a prova de uma energia de ponto zero! Partículas virtuais surgem e deixam de surgir do “nada”! Mas o vácuo não exclui o espaço e, teorizamos, espaço é energia – logo flutuações do espaço faz ele se concentrar produzindo as tais partículas. Eis a prova de que espaço é matéria e energia (e luz etc.).

Veja ao autolimite posta pelos físicos e seus filósofos ao focarem na diferença entre espaço e todo o resto no lugar de ver sua unidade, e identidade de fundo, real:

 

Notamos já que na relatividade geral o próprio espaço-tempo tem massa-energia. Mas a massa-energia é o aspecto básico característico da matéria, tal como a entendemos habitualmente. Se até a distinção entre a matéria e o próprio espaço-tempo é problemática, podemos ainda falar de “relações entre coisas materiais” em oposição ao “próprio espaço-tempo”? (Sklar, 2020, p. 60)

 

Há consequências totais de nossa reinterpretação de um experimento. Bohm critica a aleatoriedade da física quântica afirmando que existe um nível ainda mais abaixo, fundamental, subquântico; são, para ele, as variáveis ocultas da causalidade oculta na probabilidade. Neste reino, haveria uma substância e suas entidades, partículas etc. Mas há um grande problema: um nível micro tem um nível ainda mais abaixo, que tem outro mais abaixo, que tem outro etc. – ao infinito, má infinitude. Aqui, para nós, o nível mais fundamental é o espaço, talvez com partículas espaciais (a matéria escura como espaço discreto, particular etc.). Assim, concluímos, flutuações do meio, do espaço, afetam as partículas fundamentais. Um grande problema teórico aparece como com solução óbvia apenas depois de resolvido.

 

2.  Positivo e negativo nas partículas

A ciência da natureza, em geral, foca no como, o caminho mais fácil, e esquece de saber o motivo. O que é positivo ou negativo? Não sabemos, sequer fazemos a pergunta. Na verdade ocorre algo do tipo: algo inteiro, nem negativo nem positivo em si, decai em pedaços, inteiros por si mesmos, que são também partes. O nêutron decai em dois, próton e elétron; um desliza para dentro do outro porque são, no fundo e na origem, apenas um, um algo de fato completo. Assim, são opostos no externo, mas atraem-se porque são o mesmo e semelhantes no interno. Isso vale para vários tipos de decaimento, de opostos que já foram juntos e um, como o elétron e o antineutrino, além dos famosos elétron com próton.

Por que, então, dois prótons se repelem? Ou por que o elétron não cai no próton? Parecem duis perguntas, mas têm o mesmo princípio e resposta. O senso comum pensa o campo como certa camada protetora, o que os cientistas negam; mas o próton é mais do que sua parte “visível”, pois tem um “campo próximo” e, portanto, uma fronteira, um limite. Dois prótons se repelem porque são excessos, desencaixe um relativo ao outro; o mesmo para dois elétrons. Um elétron e um antielétron, pósitron, atraem-se porque são antes, ontologicamente, o mesmo, como se pedaços inteiros de um inteiro. Também assim, o elétron não cai naturalmente no próton porque ambos, sendo pedaços, são ainda inteiros por si, com fronteira própria.

Na química e na física, o próton é tomado como carga +1 e o elétron, -1. Como que dois objetos tão diferentes têm exato a mesma carga com sinais opostos? Que sorte do próton! Em verdade, tal matematização apenas expressa a aparência, enquanto pomos a essência de tal fenômeno.

Isso nos leva à próxima questão.

 

3.  A matéria e a antimatéria no início do universo

A física atual postula que o decaimento do universo em sua expansão original deveria formar a mesma quantidade de matéria e antimatéria, logo elas se atrairiam mutualmente, aniquilando-se em forma energia, de luz – mas isso não aconteceu, pois temos ainda a matéria comum no nosso universo, bariônica. Por quê? Uma resposta é que o universo se contrai e se expande para sempre sem cair nesse estágio inicial. Os físicos tratam de afirmar como evidente que não existiu tal “explosão” ou que há uma pequena diferença, até hoje não encontrada, entre os opostos. Outra resolução, propomos, é que de fato houve mesmo o grande encontro de matéria e antimatéria, destruindo ambos, e a energia resultante disso decaiu rapidamente em espaço, este expandindo-se salvando um pequena parte da matéria e, talvez e longe, da antimatéria do universo.

 

4.  O segredo da matéria escura e da energia escura.

A gravidade extra nas partes mais distantes da galáxia não corresponde com a massa-matéria existente, logo há alguma matéria transparente, invisível, criando a gravidade extra encontrada, uma espécie de cola. Como resolver tal quebra-cabeça? Matéria é espaço condensado, logo matéria escura é uma forma leve de matéria, de espaço (o que está de acordo com a tese semelhante de Marcelo Gleiser[1]). Segunda hipótese, talvez – ou também –, por a matéria ser espaço concentrado para dentro de si, a matéria bariônica e/ou os buracos negros sugam para si mesmos uma parte do espaço, esticando-o, tornando-o tenso, logo com mais energia, logo com gravidade extra.

E a energia escura? O universo está se expandindo, o que sugere uma energia escura, transparente, de repulsão. Se formos logicistas: matéria é energia e espaço; logo energia e matéria escuras são o mesmo, além de opostos, este decaindo naquele. A matéria e a luz do universo decaem em espaço, o que expande o cosmos. Talvez outras causas incluem como o contrair dos universos vizinhos, por ação de seus buracos negros, esticando o nosso.

Pode ser que a diferença de matéria escura e energia escura é que um seja espaço contínuo e o outro como espaço discreto, granulado.

A matéria escura, extra, entre galáxias pode ocorrer porque os buracos negros e a matéria sugam e esticam parte do espaço, gerando nele tensão, logo energia, logo gravidade.

É possível observar também, de modo matemático, se os buracos negros servem de trituradores da matéria, produzindo espaço, que tem velocidade de escape o bastante, ao menos não nos grandes buracos negros, o que exigiria adaptação de nossa formulação universal aqui, como o fato de por isso produzir matéria escura que decai em energia escura (espaço).

 

5.  Entrelaçamento quântico

Descobriu-se, primeiro no cálculo e depois na empiria, que dois fótons que juntos surgem e são separados estão “ligados” mesmo se distantes um do outro, ou seja, se medirmos um aqui e descobrimos que ele está com o spin para cima, logo o outro ali estará com o spin para baixo (antes, ambos estavam no estado de sobreposição, nem para cima nem para baixo em exato). O assunto irritava Einstein, então ele supôs que a teoria quântica estava incompleta. Ora, basta aceitar, de modo materialista, que eles estão de fato em uma “ação fantasmagórica à distância”, instantânea, pois estão ligados por um fio de espaço, por um fio de linha de campo comum.

 

6.  Enigma da fenda dupla

Imaginemos uma placa com duas fendas, duas entradas; se um elétron ou fóton passa por um, logo não deveria passar por outro, agindo como uma partícula que de fato é. Mas, ao passar, vez por vez, várias partículas, elas batem na última placa e forma um padrão de onda, não de partícula! No lugar de baterem em apenas dois lugares, por serem duas fendas, elas batem em vários, como se ondas fossem ainda sendo particular! Às vezes, os físicos se apaixonam demais pela magia de seus mistérios no lugar de resolvê-los. Talvez, algumas partículas não rompam totalmente, apenas de modo relativo, com o espaço ao redor; ou, ao menos, eles têm um “campo próximo” que se afeta pela outra fenda (a partícula passar por uma fenda, mas sofre interferência como se passasse pelas duas).

 

7.  Salto quântico

Um elétron “orbitando” o núcleo está aqui e desaparece, reaparecendo quase ao mesmo tempo ali, em ouro ponto. Como ele saltou, como desparecer e reaparecer “longe” e não percorrer um caminho até o outro local? A posição do elétron depende de si (nível de energia), do núcleo e do seu contexto. Pense-se no lençol esticado; pois bem; ele, sendo o espaço, é concentrado um pouco num canto por uma mão, formando um pequeno “morro”, nossa partícula; se, então, fazemos outro “morro” em outro canto do lençol, aquele primeiro se desfaz, pois houve novo esticamento. Assim, o elétron desaparece aqui e reaparece ali. Outras formas de dizer isso, são estes: 1) o elétron decai, colapsa, em espaço que se reconcentra em outro ponto segundo seu contexto; ou 2) o elétron desaba em neutrinos “emaranhados” que se reconcentram em outro local, reformando o elétron mais uma vez. Esse caso serve para o exemplo da passagem do elétron por uma chapa fotográfica, deixando marcas não contínuas, discretas e afastas umas das outras, de gotículas de prata. Para o positivismo, apenas descreve-se que a coisa desaparece aqui e aparece depois ali, sem mais, sem caminho para. Outra hipótese é que o elétron se torna energia pura, sem uma de suas formas, na quarta dimensão, então retorna, mas isso me parece nem sequer indiretamente verificável, além de improvável também.

 

8.  A escassez de buracos negros intermediários

Ainda não encontramos buracos negros de tamanho intermediário nem sequer na quantidade esperada; eis o mistério. Ao que parece, tais entidades cósmicas são produtivas, sugam matéria e… espaço. Por isso, são maiores do que deveriam ser se passivas ou semipassivas.

 

9.  Unificação de campos

Para a teoria quântica de campos, cada partícula é a “ponta”, a expressão de um campo específico e amplo. No real, todos os campos são um porque são apenas o espaço, já que cada partícula é espaço condensado, ou o campo é a forma mais leve do próprio espaço, mas um tanto condensado. É, antes, a partícula que faz o campo; não o campo, a partícula. O fato de ela ser espaço condensado, ser algo com “peso”, a gravidade em nível superior (força forte etc.), forma o campo correspondente ou o campo próximo.

 

1.      As dimensões

A teoria das cordas diz que as partículas são, na verdade, cordas de uma só dimensão, unidimensionais, que vibram cada qual de modo diferente e são de formas diferentes. Até o momento, provou-se impossível comprová-la. Tal hipótese trabalhava com 11 dimensões, agora reduzida para 6. Para nós, há quatro, incluso uma espacial oculta, que se manifesta como tempo. A fita de moebius tem apenas um lado, mas parece ter dois quando vista por apenas um pedaço dela. Algo semelhante temos na garrafa de Klein, com seu dentro-fora unitário. Penso que as três dimensões são também, assim, há apenas uma dimensão, o infinito, o todo, que por isso é dimensão nenhuma, mas tem quatro dimensões quando visto por seus pedaços, suas partes.

 

2.           Dualidade onda-partícula

A física dividiu-se por séculos entre aqueles que diziam a luz ser partícula ou, ao contrário, onda. A dialética pede a substituição possível do “isto ou aquilo” por “isto e aquilo” em inúmeros casos. Se houvesse uma boa formação filosófica, os cientistas teriam ao menos levado em conta a hipótese de que ambas as posições acertam e erram ao mesmo tempo, bem antes do século XX. Luz não é apenas onda “e” partícula, mas propriamente uma sobreposição dos dois estados opostos – o dialético em ato! Mantendo nossa posição de que, em resumo da fórmula, tudo é espaço, ainda que concentrado, a parte ondular das partículas ocorre porque elas não rompem totalmente com sua base, o ambiente primeiro, o espaço, mas flui assim mesmo por ele, nele, sendo ele. Talvez exista “resistência” e “atrito” do espaço, gerando instabilidade e ondulação.

 

12.            Excesso de raios cósmicos

Sabe-se que a maior parte dos raios cósmicos que encontramos no espaço interplanetário não vem do Sol. De onde viriam? Uma parte pode ter origem nas flutuações do espaço, produzindo tal matéria-luz.

 

13.            Spin do elétron

O spin do elétron é uma “rotação” muitas vezes maior que o permitida pelas leis da física. Na falta de explicação, os físicos dizem “é assim mesmo, um mundo diferente” e ponto, e pronto. Isso não ajuda, apenas esconde uma ignorância. Como demonstramos em nossa equação qualitativa, movimento = energia = tempo = etc. Assim, o que medimos como apenas movimento de rotação é na verdade mistura com seus diferentes, outros de si, que são também idênticos, iguais.

 

14.            A origem do movimento

O movimento é, sempre foi e será. Mas qual a sua causa primeira? A matéria e a luz caem na quarta dimensão espacial, no infinito, como a si mesmas (o infinito não cabe dentro do universo finito, por isso se manifesta como tempo, sendo a quarta dimensão espacial). É possível, também, que o vazio infinito cai sempre em si próprio e, sob tensão, desabe no “´átomo prrimordial”, dando origem ao primeiro Big Bang.

O paradoxo de Zenão é resolvido assim: a flecha percorre o espaço-tempo porque ela é o próprio espaço-tempo em Movimento – está e não está parada; pousada sobre si, move-se, cai-se.

 

15.            Multiverso no tempo e no espaço

Retomemos o assunto acima: há o multiverso no tempo, com o nosso universo crescendo e, depois, reduzindo de modo cíclico, para crescer novamente; e o multiverso no espaço, com vários universos separados. Mas podemos fundir no universo no espaço-tempo. Porque o universo se expande? Uma das causas, além das internas, é que outros universos estão contraindo, sugando espaço em alto nível por fusão de seus buracos negros, que sugam o tecido espacial (ainda que lentamente). O problema de os universos separados no espaço não serem empiricamente observável está resolvido porque eles interagem por meio do espaço único deles, caso existam.

Deriva-se, então, outra hipótese. Se 1) todo o destino do universo está determinado desde o Big Bang e se 2) o universo contrai-se e expande-se ciclicamente – então o mesmo universo, exatamente igual, surge e ressurge, repetindo tudo num “eterno retorno”; temos, neste caso, a “reencarnação”, pois reapareceremos no próximo universo fazendo sempre o mesmo. Mas se há processo, além de circular, pode ser que o próximo início, do próximo universo, tenha pequenas variações de começo que mudam todo o destino, as condições iniciais determinam as condições finais). Eis uma questão em aberto, mas que aterroriza o pensamento, logo o meio científico evita tais tipos de questões.

 

16.            As quatro forças unificadas

Em minha filosofia, temos a tríade, algo hegeliano, e o colateral, nossa atualização, algo que está ao mesmo tempo dentro e fora. Isso parece se confirmar com a unificação das três forças fundamentais (a nuclear forte, a nuclear fraca e a eletromagnética) sem conseguir incluir a gravidade, a quarta. Mas isso é logica, não ciência concreta. Ao que me parece, por tudo ser espaço concentrado para dentro de si chegamos à unificação das quatro “forças”, que não são, na verdade, força alguma. Assim, a força nuclear forte é a mesma da gravidade, pois é o núcleo atômico concentrado, para dentro de si, caindo em si próprio, mantendo-se unido. A força repulsiva nuclear fraca deriva pela mesma causa, com efeitos opostos, pois a gravidade é também espaço condensado, para dentro de si, na coisa, o que causa repulsão das partes no núcleo, por exemplo.

 

17.A unidade do próton

O próton, partícula do núcleo do átomo, é formada por três partículas, os quarks, que, diferentes e opostos, dois para um, se atraem e se repelem. O que mantém sua unidade na sua força forte é o glúon, certa partícula mediadora que transita entre elas. Isso vale também para o nêutron, um pouco mais pesado. Se operamos uma força enorme para arrancar um quark, este ato dá energia, força, tensão, ao material unido, permitindo criar do “nada” (espaço!) outra partícula, pois elas só existem em três, juntas, um sistema orgânico. O ato de arrancar dá condições, como algo elástico esticado, de criar. Ora, se tudo é espaço condensado, talvez tais pequenas entidades estejam ainda por “dentro” do espaço, logo esticar uma delas para que saia do conjunto, dá energia-espaço ao próprio espaço, fazendo brotar dele nova parceira (espaço condensado).

Esta hipótese, além de outras, quebra o ortodoxismo, mas isso não significa que a versão ortodoxa, não esta, está incorreta (o espaço concentrado serve de “cola”). Um novo paradigma muda a forma de ver o mundo, de interpretar os fenômenos físicos, caso, por exemplo, do Efeito Casimir logo acima. Ademais, muitas conclusões aparentemente provadas pela empiria terão de ser revistas, se outro modo de visão surgir. Partículas efêmeras, de pouca duração, surgem simplesmente porque é possível suas existências, sem necessariamente significar que há um campo específico subjacente, caso do Bóson de Higgs, já que todos os campos tornam-se um, o espaço, e é a partícula quem faz seu campo próximo, não o inverso. A matéria torna-se massa, a substância cria seu próprio acidente a partir de si mesmo como matéria-prima, sem a necessidade de campo específico ou da brevíssima “partícula de Deus”, talvez pelo limite imposto pelo espaço “vazio” e “sem” atrito (a metáfora de andar mais lentamente na água é usada para explicar o campo que dá massa, mas pode ser reduzida ao espaço também). Mas é claro que rirão de um marxista metendo a colher naquilo que não domina… Afirmar que o gigantesco colisor de partículas – templo do empirismo e do reducionismo – de pouco serviu também não ajuda. Logo, devemos ter paciência sobre a intromissão, necessária mesmo com seus deslizes, da filosofia no mundo científico.

 

18. Tunelamento quântico

Na memória de computador SSD, faz-se um elétron “atravessar” um isolante ao ser atraído para o lado de dentro positivo do material, isolado – como ele atravessa? É como se uma bola de futebol atravessasse uma parede grossa sem destruí-la. Uma partícula alfa, núcleo de um hélio, dois prótons e dois nêutrons, logo radiação, sai de dentro de um núcleo atómico pesado e instável, mas isso exigiria muito mais energia do que a disponível para ir-se, para ir além da força forte – como ele atravessa? O elétron ao ser atraído, ao ser puxado, força o isolante inatravessável – mas isso faz o elétron desmanchar-se talvez em onda, mas principalmente em espaço, pois energia é espaço, desse modo a barreira não é barreira alguma, pois tudo é feito basicamente de espaço vazio com alguns ponto atômico ligados (o campo próximo do núcleo, do núcleo, que atrai e repulsa ao mesmo tempo, é o próprio espaço, espaço condensado, além de talvez dar a energia extra necessária por repulsão). “Por meio de” e “através de” são o mesmo nesse nível, nesse caso – por meio e através do espaço, do meio. Vejamos outra conclusão, igualmente derivada de nossa filosofia: a “parede” se torna, na outra ponta, a própria “bola” "nova", e a “bola” torna-se “parede”. Do próprio campo próximo surge, sob pressão externa ou interna o elemento que quer transitar, que desaparece aqui e reaparece ali, por mediação. A metáfora da parede e da bola esconde que a ambas são o mesmo, espaço condensado, não apenas qualitativamente diferentes e de modo algum incomunicáveis.

 

19.Causa da velocidade da luz

A velocidade da luz no vácuo é constante, além de máxima possível. Mas por quê? Ninguém responde, sequer a pergunta é comum. Diz-se que é assim, apenas. Talvez o espaço vazio, por dentro do qual a luz-energia flui, sendo ele, seja o atrito necessário, o limitante. Tal resposta, claro, é insuficiente, mas já é um começo.

 

 

 

20. Princípio da incerteza

 Cumpre notar o princípio, talvez transitório, da incerteza de Heisenberg, que afirma: quanto com mais precisão medimos uma propriedade de uma partícula, menos medimos a propriedade oposta, pois nossos instrumentos afetam o objeto de pesquisa, alterando-o (lançamos, por exemplo, um fóton num elétron, modificando-o). Assim, se medimos com exatidão a posição da partícula, não medimos a velocidade; se medimos a energia, não medimos o tempo etc.

Vejamos uma tentativa, uma pista, para salvação da física. Se tudo = tudo; se energia, tempo, espaço, movimento, matéria etc. são todas iguais e mudáveis uns nos outros, logo podemos saber indiretamente, com algum grau de precisão a medida de uma propriedade por meio da medida e da alteração da sua oposta ou “lateral”.

 

21. O que é a gravidade

Como gambiarra teórica, Newton afirmou que a gravidade era uma força, força atrativa. Depois, Einstein demonstrou que ela é uma curvatura do tecido espaço-tempo, não uma força. Usa-se a metáfora do tecido real que se dobra diante da massa-peso de uma esfera. Tal visão é útil, facilita a compreensão, mas leva também ao erro. Dela, deveria-se deduzir que o planeta está “mergulhado” no tecido espaço-tempo ao seu redor, por todos os cantos – veja bem: isso significa que a massa-energia atrai o próprio espaço-tempo, ou seja, voltamos ao conceito de força! Como resolver isso? O problema se explica porque cada átomo do planeta ou estrela não apenas curva o espaço-tempo, mas é o próprio espaço tempo curvado, para dentro de si, na forma de partícula, o que deforma, ao concentrar, o tecido em sua volta. Se isso está correto, conseguiu-se o mais difícil, aparentemente improvável até aqui: ir além do próprio Einstein, após ir além de Newton.

 

22. A teoria de tudo

No ponto anterior, além dos demais, vemos uma teoria de tudo. Em resumo, tudo é espaço condensado, para dentro de si – o que não significa que este é sempre o primeiro no tempo, embora seja primeiro por sua simplicidade. Temos a igualdade e identidade na diferença de tudo: movimento = energia = tempo = espaço = matéria (= massa = luz = campo). Exigirá um trabalho específico para quantificar tal equação qualitativa. Tudo é espaço-matéria (e luz), tudo = tudo. Conseguimos, assim, colocar a gravidade, a relatividade, no micro, fundindo com o macro, pois tudo é espaço concentrado.

 

Ao que parece, se não for um absurdo a formulação, que deriva os 22 pontos acima, conseguimos unificar as soluções e os fenômenos do micro e do macro. Uma teoria de tudo. A dificuldade é se tratar de um caminho feito de modo filosófico, não matemático, por um físico amador. Se está correta, a crise da física, crise esta quase nunca reconhecida pelos seus profissionais, está resolvida no geral. Temos em torno de 100 anos de questões misteriosas pedindo solução, mas sem respostas. Confiou-se no “sucesso” da mera descrição e do uso prático apenas. O defeito era, em parte, confiar em demasia nos dados empíricos, nas aparências, limitando-se a eles e, em parte, a baixa formação dialética dos cientistas.






[1] Para Gleiser, apenas a matéria escura é “bolhas de espaço” enquanto considero tudo, matéria e luz, como formas de espaço, espaço condensado.