UMA
TEORIA DE TUDO? VEJA ESTA NOVA TESE
Por que o espaço expande?
Ora, se nada se cria nem se destrói, se tudo se transforma, de onde virá mais
espaço de um espaço em expansão? É raro os cosmológicos colocarem tal pergunta
no centro – em geral, eles focam no “como”, não na razão, no motivo, no “porquê”.
Responder tal questão talvez exija um novo paradigma, uma nova noção de
totalidade física.
Minha tese é de que espaço = matéria. O decaimento da matéria
do universo produz novo espaço, daí a repulsão, a expansão espacial. Este é, em
resumo, a teoria de tudo:
Movimento
= tempo = energia = espaço = matéria = massa
Cada um pode
tornar-se outro. Lembremos que a ciência, de início, apenas listou as
diferentes formas de manifestação de energia, como se fossem de todo independentes
umas das outras; depois, descobriu que eles são, no fundo, um, manifestações da
energia, e transformáveis uns nos outros. O mesmo ocorre com os elementos
básicos da física, movimento, espaço etc., pois têm uma unidade interna na
diversidade externa.
Isso é a teoria do
todo ou de tudo. Cada partícula nada mais é que espaço concentrado, espaço
condensado, para dentro de si. A matéria-massa-energia não apenas curva o
tecido do espaço-tempo, mas é, também, o próprio autocurvar de tal tecido.
Há um defeito na teoria
do Big Bang que, na prática, a torna uma teoria errada, qual seja, o fato de
que a matéria e a antimatéria, em tal modelo, produzidas no início do cosmos deveriam
colidir e, assim, nada sobraria para formar a matéria bariônica tal como
conhecemos. Talvez, derivamos, devamos aceita que, na verdade, realmente
ocorreu tal colisão, mas, após algum tempo, o “material” que resultou decaiu em
espaço, que se expandiu rapidamente, salvando a existência de parte minúscula
da matéria bariônica (e talvez, longe daqui, da antimatéria).
Se esta formulação,
espaço = matéria, sendo matéria mais do que o conceito comum da física, incluindo
consigo energia e massa, está correta, então ela deverá oferecer respostas para
a miríade de questões não resolvidas na física do macro e do micro. Por
exemplo: o experimento da fenda dupla pode ser explicado porque certas
partículas não rompem, ou rompem apenas relativamente, com o tecido do
espaço-tempo.
Como filósofo e
físico amador, ponho a formulação para crítica daqueles especialistas na área.
João Paulo – Teresina-PI
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