quarta-feira, 1 de junho de 2022

Uma teoria de tudo? Veja esta nova tese

 

UMA TEORIA DE TUDO? VEJA ESTA NOVA TESE

 

Por que o espaço expande? Ora, se nada se cria nem se destrói, se tudo se transforma, de onde virá mais espaço de um espaço em expansão? É raro os cosmológicos colocarem tal pergunta no centro – em geral, eles focam no “como”, não na razão, no motivo, no “porquê”. Responder tal questão talvez exija um novo paradigma, uma nova noção de totalidade física.

Minha tese é de que espaço = matéria. O decaimento da matéria do universo produz novo espaço, daí a repulsão, a expansão espacial. Este é, em resumo, a teoria de tudo:

 

Movimento = tempo = energia = espaço = matéria = massa

 

Cada um pode tornar-se outro. Lembremos que a ciência, de início, apenas listou as diferentes formas de manifestação de energia, como se fossem de todo independentes umas das outras; depois, descobriu que eles são, no fundo, um, manifestações da energia, e transformáveis uns nos outros. O mesmo ocorre com os elementos básicos da física, movimento, espaço etc., pois têm uma unidade interna na diversidade externa.

Isso é a teoria do todo ou de tudo. Cada partícula nada mais é que espaço concentrado, espaço condensado, para dentro de si. A matéria-massa-energia não apenas curva o tecido do espaço-tempo, mas é, também, o próprio autocurvar de tal tecido.

Há um defeito na teoria do Big Bang que, na prática, a torna uma teoria errada, qual seja, o fato de que a matéria e a antimatéria, em tal modelo, produzidas no início do cosmos deveriam colidir e, assim, nada sobraria para formar a matéria bariônica tal como conhecemos. Talvez, derivamos, devamos aceita que, na verdade, realmente ocorreu tal colisão, mas, após algum tempo, o “material” que resultou decaiu em espaço, que se expandiu rapidamente, salvando a existência de parte minúscula da matéria bariônica (e talvez, longe daqui, da antimatéria).

Se esta formulação, espaço = matéria, sendo matéria mais do que o conceito comum da física, incluindo consigo energia e massa, está correta, então ela deverá oferecer respostas para a miríade de questões não resolvidas na física do macro e do micro. Por exemplo: o experimento da fenda dupla pode ser explicado porque certas partículas não rompem, ou rompem apenas relativamente, com o tecido do espaço-tempo.

Como filósofo e físico amador, ponho a formulação para crítica daqueles especialistas na área.

 

João Paulo – Teresina-PI

 



 

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